quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A morte da danada

E de amor, eu não morria
mas a saudade, entristecia.

Argumentos de inverdades:
de que encanta a solidão?

Um pensamento apaixonado
de alguém de pouco com a vida incomodado...

De riqueza resplandecia
sem o mar,
sem alegria:
de indolor é transformado.

Nas palavras?
Estou calado!

Por um momento sento e penso:
"quem sou eu no mundo inteiro?"
           Sou de interesse de um coveiro,
           de meu café, do chá e bule,
de amor pouco faço questão:
me contento à solidão;
mas a saudade...
essa mata.

Esta danada estupefata,
do valor de um romance
(de canto cego vejo amantes)
pura atração?

Da ilógica chance de abertura:
sentimento? momento?

Quebro-me em cabeças alternadas,
de pura elegância,
mas há de tanto a esperança
            da saudade e da dança.

Ah, a saudade...
                      ...essa mata.


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