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Assim como qualquer chateação desgasta, qualquer troca, muda.
Um míope tentando enxergar o que quer sem usar o que precisa, enxerga borrões.
Uma vida sem dois amantes, são apenas gametas.
A peculiaridade denunciada por amores prometidos e não escancarados, revelam a descrição mútua da possibilidade de serem felizes, ambos.
Vulgaridade se aproxima.
O céu se torna vermelho e a escuridão se torna poética.
Pra quê poesia sem certeza?
Imaginar algo que nunca se tornará real é expectativa, é não ser, é inconclusivo.
Simpatia se torna desprezo; amor se torna imposto; palavras, desgosto; e se vai pelo esgoto o resultado da atração física.
Se amar for refletir, que eu não ame, pois refletir me faz ser amante do desamor.
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